quarta-feira, 24 de março de 2010

Um possível interesse da ajuda no Haiti

Hoje lembrei-me deste título de notícia:



... e associei-o com este video:


Após associar este último, a este excerto da wikipedia sobre o HAARP...:

"Existem especulações de que o projeto HAARP seria uma arma dos Estados Unidos, capaz de controlar o clima provocando inundações e outras catástrofes. Em 1999, o Parlamento Europeu emitiu uma resolução onde afirmava que o Projeto HAARP manipulava o meio ambiente com fins militares, pleiteando uma avaliação do projeto por parte da STOA (Science and Technology Options Assessment), o órgão da União Europeia responsável por estudo e avaliação de novas tecnologias. Em 2002, o Parlamento Russo apresentou ao presidente Vladimir Putin um relatório assinado por 90 deputados dos comitês de Relações Internacionais e de Defesa, onde alega que o Projeto HAARP é uma nova "arma geofísica", capaz de manipular a baixa atmosfera terrestre."


... até parece fazer algum sentido!


Mas depois de eu ter visto este título de notícia...: 



...faz TODO o sentido!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Maddie - A Verdade da Mentira

Hoje soube-se que o livro do ex-inspector da PJ, Gonçalo Amaral, vai continuar retirado das livrarias. Assim decidiu a juíza Maria Gabriela Cunha Rodrigues, que julga a providência cautelar interposta pelo casal McCann.

"É lógico que não concordo com a decisão. Se concordasse nem nos tínhamos oposto à providência cautelar. Esta decisão coloca em causa e continua a limitar a minha liberdade de expressão. Portanto, é completamente desenquadrada", referiu Gonçalo Amaral

Ultimamente temos visto o calar de muitos portugueses, uma espécie de censura, por assim dizendo... Pois bem, visto que houve uma proibição da venda deste livro, eu vou aproveitar a "Liberdade de Expressão" que ainda me resta para vos dizer:

«O livro está aqui

Leiam!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

FMI anuncia "ajuda"




O director-geral do FMI acaba de anunciar a sua intenção de mobilizar uma "ajuda" de 100 milhões de dólares para o Haiti. Diz ele que isso será feito através de uma "facilidade ampliada de crédito" . Ou seja, os haitianos terão de devolver tal ajuda, mesmo que estejam debaixo de escombros. E devolver com juros.

Com ajudas assim, os haitianos ficam ainda mais desgraçados do que já estavam. Por outro lado, o controle do aeroporto de Port-au-Prince pela U.S. Air Force já está a prejudicar severamente o Haiti. Os militares americanos proibiram a aterragem de um avião francês que transportava um hospital de campanha e dez equipas de cirurgiões .

A ocupação militar do país pelo imperialismo, sob o pretexto da "ajuda humanitária", já é uma situação de facto. Os EUA que não souberam ajudar o seu próprio povo, quando o furacão Katrina devastou Nova Orleans, arrogam-se agora ao direito de enviar porta-aviões como "ajuda" às vítimas no Haiti. Após um terramoto, uma ocupação militar.


Radio Nacional de Venezuela

Tubarões...

Vejam o video, e deliciem-se com aquilo que muita gente não esperaria ver...





sábado, 16 de janeiro de 2010

"Por detrás da gripe A" - por Bagão Félix

"Agora que os noticiários já quase não falam da gripe A, surgiu a informação de que os ganhos da indústria farmacêutica por causa e em função desta estirpe (cinco mil milhões de euros, fora a valorização das acções, o que corresponde a cerca de 1,5 vezes o PIB do desgraçado Haiti!) estão sob suspeita do Conselho da Europa que, aliás, vai debater e criar uma comissão para avaliar a pressão que, alegadamente, poderá ter sido exercida sobre a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Compreendo todas as cautelas e prevenções sobre o que se anunciava como uma grave pandemia mundial. É daquelas situações em que mais vale errar por excesso do que por defeito. Mas hoje, face à avaliação parcial que já se pode fazer, estaremos provavelmente perante um claro exagero de previsão. Basta recordar que a OMS chegou a aventar a hipótese de poder haver mais de 70 milhões de mortes e até agora terem-se verificado menos de 13000!

Em Portugal, onde nos foi permanentemente incutido um cenário alarmista e negro, com conferências de imprensa em catadupa "por dá cá aquela palha" e com a previsão de encerramentos temporários desde escolas a fábricas até igrejas e práticas desportivas, houve até agora 83 mortes, valor muito aquém da gripe sazonal (2000 óbitos por ano). Ao menos que esse exagero tenha trazido uma vantagem adicional: a de incitar e habituar as pessoas a uma maior cultura de higiene e profilaxia.

As vacinas e antivirais adquiridos pelos países mais desenvolvidos sobejam por todo o lado. Primeiro por pouca certeza da OMS (duas doses da vacina primeiro e logo a seguir apenas uma), depois porque as pessoas se aperceberam de que a situação não seria tão trágica quanto se previra. Em França, por exemplo, compraram-se 94 milhões de doses e só se usaram 5%! Os grandes beneficiários desta gestão desastrosa foram, de facto, os laboratórios!

Em escala logarítmica, repetiu-se a histeria sanitarista que, nos últimos anos, já se viu com a gripe das aves, a doença das vacas loucas e outros vírus. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Nesta voragem de psicose colectiva, a técnica do pavor não é necessariamente boa conselheira...

Sou dos que pensam que a relação entre a OMS e a indústria da saúde deveria ser mais cristalina e escrutinável. Só por ingenuidade é que se pode achar que não há pressões num sector que move rios de dinheiro e de interesses.

Assim, o que se constata é a uma verdadeira "pandemia de lucro" embora paradoxalmente concentrada, que evidencia como poderosos interesses industriais e económicos são capazes de influenciar os decisores institucionais, os media e, por fim, os políticos.

A gripe A foi, aliás, sempre abordada como um problema de saúde focado nos países do 1º mundo, enquanto continuam a morrer diariamente milhares de pessoas nos países pobres com malária que se pode facilmente prevenir, com cólera e outras afecções evitáveis com um simples soro. Estes problemas, porém, nunca são notícia nem movem a comunidade internacional porque não são economicamente atractivos e lucrativos."